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  • Foto do escritorDNP Ótica

Você sabe o que é melanoma ocular?


Melanoma é considerado o tipo mais grave de câncer de pele, mas você sabia que também pode afetar a visão?

O melanoma ocular é mais comum a partir dos 50 anos, aumentando de 5 para 21 casos a cada um milhão de pessoas, a partir desta idade.


O melanoma ocular pode se formar em diferentes partes do olho, como a íris, a coroide, o corpo ciliar e a conjuntiva. Quer entender o que é cada estrutura do olho? Confere abaixo:

  • A íris é a parte colorida do olho que controla a entrada de luz.

  • A coroide é uma camada de vasos sanguíneos que nutre o olho.

  • O corpo ciliar é uma estrutura que produz o fluido que preenche o olho e ajuda a focar a visão.

  • A conjuntiva é uma membrana transparente que reveste a parte branca do olho e a pálpebra.


Apesar de terem a mesma origem celular, o melanoma ocular e o melanoma cutâneo têm comportamentos diferentes e não estão relacionados entre si. Ou seja, o melanoma ocular não é causado pelo melanoma cutâneo, nem vice-versa.


A relação entre a exposição ao sol e o melanoma ocular não é clara, mas alguns estudos sugerem que a radiação UV pode contribuir para o surgimento ou a progressão da doença. Por isso, é recomendado o uso de óculos de sol com proteção UV e chapéus ou bonés para proteger os olhos da luz solar excessiva.


O melanoma ocular geralmente não causa sintomas nos estágios iniciais e pode ser detectado em um exame oftalmológico de rotina. Quando os sintomas ocorrem, eles podem incluir visão embaçada, flashes de luz ou manchas escuras flutuantes, mudança na cor ou formato da íris, dor ou crescimento de uma mancha escura no olho, entre outros.


O diagnóstico do melanoma ocular é feito por meio de exames clínicos e de imagem, como ultrassom, tomografia, angiografia e biópsia. O tratamento do melanoma ocular depende do tamanho, da localização e do estágio do tumor, e pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou uma combinação dessas modalidades.


Está em estudo uma vacina para tratar o melanoma ocular e cutâneo, que usa a técnica de RNA mensageiro (mRNA), que ensina o sistema imunológico a identificar e combater as células do melanoma.


A vacina é personalizada para cada paciente, de acordo com as características do tumor. Um estudo recente mostrou que, a aplicação da vacina em combinação com o Pembrolizumab, reduziu o risco de recorrência ou morte em 44% em pacientes com melanoma avançado. A expectativa é que a vacina seja lançada em 2025.


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